Lula manda recado para Donald Trump: “Fale manso comigo, aprendi a não ter medo de cara feia!” – isso não pegou bem na Casa Branca

Durante discurso em Minas Gerais, o presidente Lula mandou um recado para o presidente dos EUA, Donald Trump, que taxou o Brasil em 25% sobre o aço exportado para os EUA, que deve entrar em vigor amanhã, 12 de março.

O presidente Lula afirmou que não adianta Trump “ficar gritando”, e pediu que o republicano “fale manso” com ele.

“Não adianta o Trump ficar gritando de lá, porque eu aprendi a não ter medo de cara feia. Fale manso comigo, fale com respeito comigo, que eu aprendi a respeitar as pessoas e quero ser respeitado. É assim que a gente vai governar esse país”, declarou o presidente Lula.

“Quero sair da Presidência entregando mais do que eu prometi nas eleições. O Brasil passou a ser um país respeitado. O Brasil não quer ser maior do que ninguém, mas o Brasil não aceita ser menor. Queremos ser iguais. Porque, sendo iguais, a gente aprende a se respeitar mutuamente”, acrescentou ainda.

Trump adotou uma política externa mais agressiva após assumir o comando dos Estados Unidos, ameaçando invasões do Canadá, Groenlândia e Panamá, e aumentado as tarifas de importação.

Trump também ameaçou taxar países do Brics, inclusive o Brasil, caso o bloco avance no seu objetivo de criar mecanismos para negociar internamente sem o uso do dólar, algo que o Brasil já se comprometeu a fazer, como presidente do bloco neste ano.

Nada bom para o presidente do Brasil, Lula, dentro da Casa Branca. Parece que as falas de hoje passaram dos limites, segundo alguns colegas jornalistas americanos nos bastidores, àqueles que ficam plantados quase 24 horas dentro da Casa Branca.

A Ucrânia concorda com a proposta de cessar-fogo de 30 dias dos EUA na guerra com a Rússia

A Ucrânia concordou nesta terça-feira com um cessar-fogo de 30 dias na guerra com a Rússia, sujeito a um acordo do Kremlin, disseram autoridades dos EUA após conversas na Arábia Saudita com autoridades de Kiev.

O governo Trump disse em resposta que suspenderia imediatamente a suspensão da ajuda militar à Ucrânia e seu compartilhamento de inteligência com Kiev, uma semana depois de impor as medidas para pressionar o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy a entrar em negociações para acabar com a guerra com as forças invasoras russas.

Revolta popular nacional? Exército Brasileiro está discutindo onde Jair Bolsonaro poderá ficar preso, segundo Estadão

Há um receio de que o julgamento sobre a suposta tentativa de golpe avance para o ano eleitoral de 2026 e não seja possível terminar ainda este ano, como o Supremo Tribunal Federal (STF) calcula, o Exército Brasileiro, segundo matéria de Monica Gugliano ao Estadão, já articula e planeja como serão acomodados nas prisões os denunciados militares da ativa ou da reserva que forem condenados.

Entre os possíveis denunciados estaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que pode levar milhões de manifestantes às ruas e nas porta de unidades militares.

A matéria veiculada pelo Estadão cita um oficial do Exército, mantido em sigilo, que confirma a discussão na alta cúpula da Força Terrestre “como e por quanto tempo” cada um dos possíveis denunciados poderá ser preso, mas é importante que haja uma mínima organização, para que, se esta hora chegar, tenha-se uma ideia de como agir.

Os militares estariam pressionando pela condenção ou julgamento acelerado?

De acordo com a matéria, oficiais extraoficialmente têm dito que o ideal seria o final do julgamento até dezembro, sem entrar em 2026, ano eleitoral em que os ânimos ficam muito mais exaltados.

As dúvidas que pairam no ar é: Por que os denunciados estão sendo julgados no STF? De toda a forma, há 34 denunciados e, por enquanto o julgamento ficará na 1ª Turma, é pequena a expectativa de que tudo termine nos próximos nove meses.

Tudo o que você precisa saber sobre a Guerra Comercial de Donald Trump

As ações dos EUA tiveram uma manhã volátil na terça-feira depois que o presidente Donald Trump cumpriu sua ameaça de cobrar tarifas sobre o Canadá e o México, abrindo caminho para uma guerra comercial global, enquanto os líderes de ambos os parceiros comerciais ameaçaram retaliar.

As pesadas tarifas impostas pelo governo Trump podem contribuir para uma crise na economia global, semelhante à Grande Depressão da década de 1930, disse Andrew Wilson, secretário-geral adjunto da Câmara de Comércio Internacional, de acordo com o Wall Street Journal .

“Nossa profunda preocupação é que isso possa ser o início de uma espiral descendente que nos colocará no território da guerra comercial dos anos 1930”, disse Wilson.

Após cair cerca de 800 pontos no início do dia, o Dow caiu 570 pontos, ou 1,32%, no pregão do meio-dia. O S&P 500 mais amplo caiu 1%. O Nasdaq Composite caiu 0,4%, após mergulhar em território de correção mais cedo. O VIX, o medidor de medo de Wall Street, subiu para seu nível mais alto neste ano.

Até o meio-dia de terça-feira, o S&P 500 havia apagado todos os seus ganhos desde a reeleição de Trump em novembro. O índice de referência despencou abaixo de sua média móvel de 125 dias na terça-feira, sinalizando que os investidores estão nervosos.

A ampla liquidação nos mercados se espalhou pelo globo na terça-feira em resposta à decisão de Trump de prosseguir com as tarifas: na Europa, o índice STOXX Europe 600 caiu 2,14% e o índice DAX da Alemanha caiu 3,54%. Na Ásia, o índice Nikkei 225 do Japão caiu 1,2% e o índice de referência Hang Seng de Hong Kong caiu 0,28%. Na China, o índice Shanghai Composite subiu 0,22%.

As moedas também foram atingidas, com o dólar americano caindo. O peso mexicano caiu em relação ao dólar e o dólar canadense recuou após ganhar ligeiramente.

Os contratos futuros de ouro subiram, sinalizando mais incerteza sobre a estabilidade geopolítica.

Parceiros comerciais anunciam tarifas retaliatórias

A tarifa de 25% sobre produtos importados dos parceiros comerciais mais próximos dos EUA ocorre depois que Trump também impôs uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, elevando a taxa daquele país para 20%.

Os impostos amplos têm como objetivo conter o fluxo de fentanil para os Estados Unidos, disse o governo Trump.

Mas o impacto das tarifas sobre bens de consumo diário para os americanos pode estagnar o motor econômico que impulsiona o crescimento dos EUA. Consumidores cansados ​​da inflação já estão começando a controlar seus gastos, à medida que a incerteza se espalha pelas famílias.

As demissões estão aumentando, a confiança do consumidor despencou e a inflação ainda está acima da meta de 2% do Federal Reserve.

“O mercado finalmente acreditou na palavra do governo Trump, e a percepção de que a conversa sobre tarifas não era apenas uma tática de negociação está começando a cair”, disse Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Northlight Asset Management, em nota na terça-feira.

A reação da China

A China reagiu imediatamente na terça-feira, anunciando tarifas sobre frango, carne suína, carne bovina e algumas importações agrícolas dos EUA, de acordo com uma declaração da Comissão Tarifária do Conselho de Estado.

Canadá não recuará

O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau alertou na terça-feira em uma coletiva de imprensa que o Canadá “não recuará de uma luta”. Ele disse que implementaria uma tarifa de 25% sobre C$ 30 bilhões (US$ 20,7 bilhões) em produtos dos EUA imediatamente, seguida por C$ 125 bilhões adicionais (US$ 86,2 bilhões) em 21 dias.

México enfrentará o beligerante comercial

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse na terça-feira que anunciaria tarifas retaliatórias sobre as importações dos EUA no domingo, observando em uma entrevista coletiva na Cidade do México: “A decisão unilateral tomada pelos Estados Unidos afeta empresas nacionais e estrangeiras que operam em nosso país, bem como nosso povo”.

Embora Trump tenha sinalizado há muito tempo sua intenção de impor impostos rigorosos aos parceiros comerciais dos Estados Unidos, muitos investidores acreditavam que a ameaça de tarifas era uma estratégia de negociação. Mas, à medida que o prazo se aproximava, aumentou o medo de que as ações de Trump desencadeassem uma guerra comercial.

URGENTE!! Comitê do Congresso dos EUA aprova sanções que pode prejudicar o Ministro do STF Alexandre de Moraes – O que está acontecendo?

O Comitê do Congresso dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira, 26 de fevereiro, uma legislação interna que propõe sanções contra entidades e pessoas externas que exerçam atos ou ações de censura contra cidadãos e instituições americanas, no caso, a nova lei pode atingir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O que está acontecendo?

De acordo com matéria da Revista Oeste, a ofensiva contra o STF e o Brasil começou no ano passado, quando Moraes ordenou a suspensão da plataforma X no Brasil. A medida ocorreu depois de a empresa não indicar um representante legal no país.

A aprovação foi celebrada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e por uma ala do governo de Donald Trump. O governo brasileiro gerencia a situação com cautela, preocupado com a possível influência dos republicanos nas eleições de 2026 no Brasil.

As autoridades norte-americanas interpretaram a ação como censura.
Depois de cumprir a exigência, a empresa de Elon Musk retomou as operações no Brasil.

O papel de Moraes voltou ao debate depois de a Procuradoria-Geral da República apresentar uma denúncia contra Bolsonaro. Isso levou empresas de mídia de Trump e o Rumble a processarem Moraes nos EUA, com a acusação de censura.

Horas atrás, a unidade Bureau of Western Hemisphere Affairs, vinculada ao Departamento de Estado dos EUA e responsável por implementar a política externa dos EUA e promover os interesses dos EUA no Hemisfério Ocidental,  emitiu uma nota de atenção às ordens judiciais emitidas pelo Supremo Tribunal Brasileiro, dizendo que essas ações são incompatíveis com a democracia.

A nota diz, “a respeito pela soberania é uma via de mão dupla com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil. Bloquear o acesso à informação e impor multas a empresas sediadas nos EUA por se recusarem a censurar pessoas que vivem nos Estados Unidos é incompatível com os valores democráticos, incluindo a liberdade de expressão”.

URGENTE!! Juíza dos EUA diz que Trump Media e Rumble não precisam seguir ordem brasileira que consideram censura

De acordo com informações divulgadas pela emissora Reuters, um juiz dos EUA decidiu nesta terça-feira, 25 de fevereiro, a favor da empresa de mídia do presidente Donald Trump em uma disputa sobre se um importante juiz brasileiro censurou ilegalmente vozes de direita nas redes sociais nos Estados Unidos.

Em um caso movido pelo Trump Media & Technology Group (DJT.O) e a pela plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble (RUM.O), uma juíza distrital dos EUA, Mary Scriven, disse que o Rumble não precisa cumprir a ordem do juiz brasileiro (Alexandre de Moraes) de remover contas baseadas nos EUA de um importante jornalista brasileiro, no caso Allan dos Santos.

A Trump Media e a Rumble processaram o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em 19 de fevereiro, acusando-o de tentar “censurar o discurso político legítimo nos Estados Unidos” protegido pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, ao ordenar a remoção das contas.

Scriven, no entanto, disse que a ordem de Moraes ainda não foi aplicada e não foi entregue à Trump Media e à Rumble de acordo com os tratados internacionais.

Como resultado, o juiz de Tampa, Flórida, disse que a Trump Media e a Rumble não são obrigadas a cumprir as ordens de Moraes, tornando seu processo e pedido de ordem de restrição temporária prematuros.

Trump Media, Rumble e seus respectivos advogados não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. O Supremo Tribunal Federal ainda não se manifestou.

“Não é correto classificar a água do reator como vazamento” em Angra 2, diz Comissão Nacional de Energia Nuclear ao Área Militar

Em atenção às informações veiculadas sobre o suposto vazamento de produtos na usina nuclear Angra 2, o Área Militar entrou em contato com a assessoria de imprensa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), entidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que visa o planejamento, orientação, supervisão e fiscalização do setor nuclear no país.

A CNEN esclareu as dúvidas referentes ao evento que se tornou manchete recentemente.

O Área Militar questionou se a Usina Angra 2 estaria operando em modo “estepe” e se “a segurança nuclear estaria em risco” proveniente do vazamento atual.

A CNEN respondeu que “não é correto classificar a quantidade de água que ultrapassa o primeiro selo e é contida no dreno localizado antes do segundo selo, como um vazamento”.

De acordo com a Eletronuclear à TV Record, o reparo deve ser feito apenas daqui há 12 meses, já que o problema seria na primeira vedação do reator que ainda conta com um segundo selo de proteção e um “dreno”. De acordo com o manual, para realizar o conserto, a Usina precisaria ser “desligada”.

Então questionamos se o “vazamento” atual está localizado no mesmo ponto do evento de 2010?

A Assessoria da CNEN deixou claro que “a situação de pequena perda de estanqueidade no sistema ocorre na mesma área”, ou seja, o local do evento de 2010 voltou a apresentar novas atividades anormais.

Por fim, questionamos se a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) havia sido notificada a respeito do suposto vazamento.

A CNEN destacou que “a usina está operando sem nenhuma violação de especificação técnica e a situação está sendo acompanhada com seriedade e responsabilidade pela CNEN . Não existe a previsão e/ou necessidade de comunicar a IAEA, uma vez que a situação não se enquadra nem mesmo como um evento não usual (ENU)”.

Agradecemos aos esclarecimentos prestados pela assessoria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Portanto, o evento atual não se traduz em atividade de “vazamento”, segundo a Comissão.

Atenção! Usina nuclear Angra 2 tem vazamento no núcleo do reator, segundo o R7

Segundo matéria do site R7 (Rádio e Televisão Record S.A), um vazamento na usina nuclear Angra 2, que vem sendo mantido sob sigilo, foi descoberto no dia 25 de dezembro do ano passado, no entanto, os gestores da usina decidiram que o reparo só será feito na próxima manutenção, daqui a 12 meses.

Ainda não existe risco iminente de liberação de radioatividade para o meio ambiente, mas manual da usina prevê que ‘reparo seja feito o mais rápido possível’.

Segundo informações de servidores locais ao site R7, a usina Angra 2 estaria funcionando em um modo “estepe” há quase dois meses. Apreensivos com a decisão da nova gestão, alguns afirmam que “a segurança nuclear está em risco”.

Em 21 de fevereiro, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Diretoria de Radioproteção e Segurança (DRS), emitiu uma nota esclarecendo que “acompanha de perto e em tempo real a situação operacional da Usina Nuclear de Angra 2, rebatendo qualquer alegação de sigilo ou falta de transparência”.

De acordo com a nota, “os dados coletados indicam que o vazamento interno no primeiro selo do vaso do reator se mantém estável e não compromete os critérios de segurança estabelecidos pelo projeto”, e acrescenta “que situação semelhante já foi registrada em 2010 e tratada dentro dos protocolos técnicos”.

O Área Militar entrou em contato com a assessoria de imprensa da CNEN para obter maiores esclarecimentos.

Ministro da Defesa José Múcio defende soltar inocentes do 8 de Janeiro para “pacificar” o País

Durante o tradicional programa Roda Viva, transmitida na emissora pública TV Cultura, o ministro da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro, que possui simpatia entre o alto escalão militar, defendeu a soltura de inocentes ou de quem teve participação mínima nos atos de 8 de janeiro como um caminho para “pacificar o País”.

Durante o programa da última segunda-feira, Jose Múcio disse, “eu acho que na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande (no 8 de janeiro) é uma forma de você pacificar. Esse País precisa ser pacificado. Ninguém aguenta mais esse radicalismo. A gente vive atrás de culpados. Nós estamos precisando procurar quem ajude a resolver os problemas”.

O ministro Múcio também reforçou posição pública anterior sobre a necessidade de dosar as punições contra os envolvidos nos atos de 8 de janeiro que ele já sublinhou “não se tratar de um golpe” em falas anteriores.

Em novembro de 2024, o ministro disse ao UOL que “não houve um golpe militar no país, porque as Forças Armadas foram leais à Constituição”.

Já nesta segunda-feiira, Múcio declarou que não havia chefe e nem ninguém armado durante os atos contra os Três Poderes de 8 de janeiro. Nas palavras de Múcio ao Roda Viva: “Não havia um chefe, não havia ninguém armado, alguém que você pudesse se entender, alguém que você pudesse dialogar. Não vi uma arma. Sou capaz de dizer que quem organizou aquilo não foi, desistiu, não apareceu e ficou aquele quebra-quebra todo”.

Donald Trump deve anunciar tarifas de 25% a todas as importações de aço a qualquer momento!

Donald Trump disse que anunciará novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA na segunda-feira, o que afetaria “todos”, incluindo seus maiores parceiros comerciais, Canadá e México, em outra grande escalada de sua reforma de política comercial.

O pré-anúncio de Trump veio quando as tarifas retaliatórias da China, anunciadas na semana passada, entraram em vigor. As medidas têm como alvo US$ 14 bilhões em produtos com uma tarifa de 15% sobre carvão e GNL, e 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns veículos.

O presidente dos EUA, falando com repórteres no Força Aérea Um no domingo, também disse que anunciaria tarifas recíprocas – aumentando as taxas tarifárias dos EUA para equiparar as dos parceiros comerciais – na terça ou quarta-feira, que entrariam em vigor “quase imediatamente”. “E muito simplesmente, é, se eles nos cobram, nós cobramos deles”, disse Trump sobre o plano de tarifas recíprocas.

A mudança no aço e no alumínio provocou uma reação rápida de Doug Ford, o primeiro-ministro da província canadense de Ontário, que acusou o presidente dos EUA de “ mudança de rumo e caos constante” que colocariam a economia em risco.

As tarifas de segunda-feira seriam aplicadas em adição às taxas existentes sobre metais.

Brasil na mira!

As maiores fontes de importação de aço dos EUA são Canadá, Brasil e México, seguidos pela Coreia do Sul e Vietnã, de acordo com dados do governo e do Instituto Americano de Ferro e Aço.

Por uma grande margem, o Canadá é o maior fornecedor de alumínio primário para os EUA, respondendo por 79% do total das importações nos primeiros 11 meses de 2024. O México é um grande fornecedor de sucata de alumínio e liga de alumínio.

Durante seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio, mas depois concedeu cotas isentas de impostos a vários parceiros comerciais, incluindo Canadá, México e Brasil.

A sobretaxa anunciada por Donald Trump para o aço importado pelos Estados Unidos deve atingir três siderúrgicas instaladas no Brasil, sendo elas a ArcelorMittal, Ternium e CSN, que lideram as exportações de semiacabados de aço (principalmente laminados planos) para o mercado americano, que totalizaram US$ 2,8 bilhões em 2024.

No caso da ArcelorMittal e da Ternium, as principais exportações de semiacabados para os Estados Unidos têm sua produção localizada em Pecém (CE) e no Rio de Janeiro (a antiga Companhia Siderúrgica do Atlântico).

Essas vendas brasileiras são, na verdade, matérias-primas para as próprias siderúrgicas americanas em produtos finais. Há possibilidade do Brasil abrir negociações com Donald Trump colocando o mercado de carvão de US$ 1 bilhão dos EUA, necessário para a fabricação do aço, na mesa de negociações.

No entanto, o governo brasileiro está vivenciando uma grave crise econômica e se afastou de qualquer relação com o novo governo dos EUA. Diante disso, qualquer negociação será muito difícil.