Em atenção às informações veiculadas sobre o suposto vazamento de produtos na usina nuclear Angra 2, o Área Militar entrou em contato com a assessoria de imprensa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), entidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que visa o planejamento, orientação, supervisão e fiscalização do setor nuclear no país.
A CNEN esclareu as dúvidas referentes ao evento que se tornou manchete recentemente.
O Área Militar questionou se a Usina Angra 2 estaria operando em modo “estepe” e se “a segurança nuclear estaria em risco” proveniente do vazamento atual.
A CNEN respondeu que “não é correto classificar a quantidade de água que ultrapassa o primeiro selo e é contida no dreno localizado antes do segundo selo, como um vazamento”.
De acordo com a Eletronuclear à TV Record, o reparo deve ser feito apenas daqui há 12 meses, já que o problema seria na primeira vedação do reator que ainda conta com um segundo selo de proteção e um “dreno”. De acordo com o manual, para realizar o conserto, a Usina precisaria ser “desligada”.
Então questionamos se o “vazamento” atual está localizado no mesmo ponto do evento de 2010?
A Assessoria da CNEN deixou claro que “a situação de pequena perda de estanqueidade no sistema ocorre na mesma área”, ou seja, o local do evento de 2010 voltou a apresentar novas atividades anormais.
Por fim, questionamos se a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) havia sido notificada a respeito do suposto vazamento.
A CNEN destacou que “a usina está operando sem nenhuma violação de especificação técnica e a situação está sendo acompanhada com seriedade e responsabilidade pela CNEN . Não existe a previsão e/ou necessidade de comunicar a IAEA, uma vez que a situação não se enquadra nem mesmo como um evento não usual (ENU)”.
Agradecemos aos esclarecimentos prestados pela assessoria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Portanto, o evento atual não se traduz em atividade de “vazamento”, segundo a Comissão.
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