Ucrânia e Rússia se aproximam de um entendimento para o fim da guerra, tratativas negociadas pelo secretário do Exército Americano Dan Driscoll

Uma delegação ucraniana chefiada pelo chefe da inteligência militar, General Kyrylo Budanov, está em Abu Dhabi e mantém conversas com as equipes americanas e russas.
 

O secretário do Exército dos EUA, Dan Driscoll, lidera as negociações em Abu Dhabi, após negociadores americanos terem chegado a um entendimento inicial com a Ucrânia sobre um projeto de plano de paz, segundo um oficial americano e uma fonte com conhecimento do assunto ao jornal Axios.

Foi uma semana de diplomacia caótica desde que a Axios revelou o plano na terça-feira passada, com a Ucrânia inicialmente alarmada com o plano dos EUA e depois otimista com as revisões obtidas durante as negociações em Genebra. Após chegar a um “quadro de paz atualizado e refinado” com a Ucrânia, o governo Trump agora está se voltando para tentar obter o apoio da Rússia.

Trump está pronto para conversar com Maduro, antes de qualquer ofensiva contra o país, revela Axios

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse a seus assessores que planeja conversar diretamente com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mesmo após Washington tê-lo designado como chefe de uma organização terrorista nesta segunda-feira, informou o site de notícias Axios.

Citando autoridades do governo dos EUA, o Axios informou que a decisão de Trump é um marco importante em sua diplomacia das canhoneiras contra a Venezuela — e pode ser um sinal de que ataques com mísseis ou ações militares diretas em terra dos EUA não são iminentes.

“Ninguém está planejando entrar lá e atirar nele ou sequestrá-lo — neste momento. Eu não diria que nunca, mas esse não é o plano agora”, disse um oficial familiarizado com as discussões, segundo o Axios.

“Enquanto isso, vamos explodir barcos que transportam drogas. Vamos acabar com o tráfico de drogas”, acrescentou o oficial.

Citando outro funcionário americano, o Axios afirmou que ainda não há data marcada para uma ligação entre Trump e Maduro, que está “em fase de planejamento”.

“Maduro é um narcoterrorista. Sempre comece com essa palavra se quiser representar o pensamento do presidente”, disse o funcionário do governo, segundo a citação.

Os Estados Unidos designaram formalmente, na segunda-feira, o Cartel de los Soles, com sede na Venezuela, como uma organização terrorista estrangeira (FTO).

Os Estados Unidos vêm expandindo suas operações militares na América Latina há meses, enviando fuzileiros navais, navios de guerra, caças e bombardeiros, submarinos e drones, em meio a especulações de que os EUA poderiam lançar um ataque contra a Venezuela, embora Trump tenha dito na sexta-feira que conversaria em breve com Maduro.

Maduro afirmou que a Venezuela está pronta para um diálogo “cara a cara” com Washington.

URGENTE!! Senador americano acaba de declarar: “Plano de Paz de 28 pontos” não era de Donald Trump, pasmem… era da RÚSSIA!!

Em um desenvolvimento chocante divulgado minutos atrás pelo jornalista e correspondente internacional Nick Schifrin, do PBS NewsHour, surge o que pode ser o maior escândalo nas negociações de paz para encerrar a Guerra na Ucrânia.

De acordo com Schifrin, que cobriu o Fórum Internacional de Segurança de Halifax, no Canadá, o suposto “plano de 28 pontos” amplamente noticiado, que inclui concessões territoriais ucranianas, limites ao tamanho de seu exército e restrições à presença da OTAN, não é uma proposta oficial dos EUA. Em vez disso, trata-se de uma “lista de desejos” russa, vazada intencionalmente para a imprensa.

O secretário de Estado Marco Rubio teria esclarecido isso em ligações urgentes a senadores americanos, enfatizando que o documento foi entregue a um representante dos EUA como uma proposta inicial russa, e não como posição oficial de Washington.

O senador republicano Mike Rounds, da Dakota do Sul, confirmou a Schifrin que Rubio o contatou diretamente, afirmando: “Foi muito claro para nós que se trata de uma proposta entregue a um de nossos representantes. É uma oportunidade para recebê-la e transmiti-la aos ucranianos, que terão chance de responder.”

Rounds, presente no fórum, destacou que o plano não reflete a visão do governo Trump, mas sim interesses russos, e que Rubio autorizou os senadores a divulgarem a conversa para evitar mal-entendidos.

De acordo com as falas do Senador:

“Marco Rubio nos telefonou esta tarde. Acho que ele deixou bem claro que recebemos uma proposta que foi entregue a um de nossos representantes. Não é nossa recomendação, não é nosso plano de paz. É uma proposta que recebemos. E, como intermediários, providenciamos o compartilhamento dela. E não a divulgamos. Ela vazou. Não foi divulgada por nossos membros ou nossos representantes… Esta é uma oportunidade de recebê-la, e ela foi utilizada e entregue aos ucranianos, para que eles tenham a oportunidade de responder. E, ao fazer isso, temos agora um lado sendo apresentado e a oportunidade para o outro lado responder”.

Outros senadores, como o independente Angus King, do Maine, e a democrata Jeanne Shaheen, de New Hampshire, ecoaram o alerta: o documento é “essencialmente a lista de desejos dos russos” e contém termos “totalmente inaceitáveis” para a Ucrânia, como a cessão de territórios ocupados e proibições a tropas da OTAN.

King enfatizou que não se trata da posição oficial da administração, mas de uma manobra russa para pressionar Kiev.

Essa revelação ocorre em meio a uma escalada diplomática: Rubio viaja para Genebra para negociações com europeus e ucranianos, enquanto Trump, em declarações recentes, evitou negar o plano, mas insistiu em uma “paz realista”.

O vazamento pode complicar as tratativas, alimentando acusações de manipulação russa e questionando a credibilidade das negociações lideradas pelo enviado especial Steve Witkoff. Schifrin, conhecido por sua cobertura premiada sobre o conflito, alertou que isso representa um “golpe de relações públicas” de Moscou.

O Washington Post noticiou, na sexta-feira, que o plano de paz exigiria que a Ucrânia reduzisse drasticamente o tamanho de seu exército e cedesse vastas áreas de território à Rússia, incluindo Donetsk. Zelensky, com base no que disse à nação em um pronunciamento na sexta-feira, não se mostrou muito entusiasmado com o acordo.

O presidente Trump, ao falar com repórteres na manhã de sábado, não contestou as notícias de que estaria pressionando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a aceitar o acordo de paz até o Dia de Ação de Graças.

Ele disse que Zelensky, se não aceitar o acordo, que “lute até o fim”. Quando questionado por repórteres se aquela era sua “oferta final”, o presidente respondeu: “Não, gostaríamos de chegar à paz”.

Isso significa que o verdadeiro teor do suposto “acordo de paz de 28 pontos” nunca foi oficialmente apresentado ou endossado pelos Estados Unidos. O documento que circulou amplamente na imprensa e nas redes sociais não é uma proposta americana, mas sim uma lista de demandas russas entregue à delegação dos EUA como ponto de partida das negociações.

Portanto, tudo o que o público conhece até agora, incluindo concessões territoriais, limitações ao exército ucraniano e restrições à OTAN, reflete essencialmente os interesses de Moscou, não a posição oficial da administração Trump.

Até o momento, o conteúdo real do esboço de paz elaborado ou defendido pelos Estados Unidos permanece desconhecido do público e, segundo fontes do Departamento de Estado e senadores americanos, nunca foi formalmente apresentado como uma proposta oficial de Washington.

Os EUA aprovam a venda de US$ 93 milhões do sistema antitanque Javelin e dos projéteis Excalibur para a Índia, mesmo diante dos atritos tarifários

O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda do sistema de mísseis antitanque FGM-148 Javelin e de munições de artilharia guiada Excalibur, no valor de US$ 93 milhões, para a Índia, informou nesta quarta-feira a Agência de Cooperação de Segurança de Defesa dos EUA (DSCA).

A compra de equipamentos de defesa dos EUA é a primeira da Índia no âmbito do programa de vendas militares estrangeiras de Washington desde que as relações se deterioraram em agosto, após o presidente Donald Trump ter duplicado as tarifas sobre produtos indianos para 50% como punição pelas compras de petróleo russo por Nova Déli.

Isso ocorre após uma nova encomenda, neste mês, de motores para jatos de combate fabricados pela General Electric, para equipar mais aeronaves de combate Tejas, produzidas na Índia.

“Esta venda proposta apoiará os objetivos de política externa e segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando a fortalecer a relação estratégica EUA-Índia e a melhorar a segurança de um importante parceiro de defesa que continua sendo uma força fundamental para a estabilidade política, a paz e o progresso econômico nas regiões do Indo-Pacífico e do Sul da Ásia”, afirmou a DSCA em comunicado.

O governo indiano solicitou a compra de até 216 projéteis táticos Excalibur e 100 unidades do sistema Javelin, informou a DSCA. A Índia já utiliza a munição de artilharia Excalibur em seus obuseiros M-777.

Príncipe saudita, Bin Salman, sinaliza intenção de reconhecer Israel através do Acordo de Abraão, mas há um problema…

Os dois líderes discutiram os Acordos de Abraão na Casa Branca, isso foi afirmado por Donald Trump, em resposta à pergunta de um repórter.

“Acho que obtive uma resposta positiva”, disse Trump. O príncipe herdeiro Mohammed Bin Salman (MBS)) acrescentou mais sobre sua posição: “Queremos fazer parte dos Acordos de Abraão. Mas também queremos ter certeza de que garantiremos um caminho claro para a solução de dois Estados”, referindo-se à criação de um Estado palestino.

Os Acordos de Abraão são um conjunto de acordos para normalizar as relações diplomáticas entre Israel e alguns estados árabes.

Os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein assinaram os acordos durante o primeiro mandato de Trump, em 2020. Os dois países quebraram um tabu de longa data ao se tornarem os primeiros estados árabes a reconhecer Israel em um quarto de século (25 anos).

Jared Kushner , genro de Trump, ajudou a intermediar os acordos. Na época, Kushner era um dos principais assessores do presidente.

Washington há muito nutre a esperança de que o dinamismo do comércio e do investimento incentive outros estados árabes a se juntarem ao grupo, sobretudo a Arábia Saudita, potência regional e a mais rica de todas.

Mas Riade insiste que não pode haver normalização das relações com Israel sem um caminho claro para a criação de um Estado palestino, o que o atual governo israelense rejeita.

Desde que militantes do Hamas atacaram Israel em outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e precipitando a campanha militar israelense em Gaza, que resultou na morte de dezenas de milhares de palestinos, os estados árabes se distanciaram cada vez mais de Israel. A opinião pública nos países árabes também se tornou mais indignada.

Os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein foram os primeiros a normalizar as relações com Israel ao abrigo dos Acordos de Abraão em 2020, seguidos por Marrocos e Sudão.

Trump espera que mais países da região se juntem a eles em breve.

“Temos muitas pessoas aderindo aos Acordos de Abraão agora, e esperamos que a Arábia Saudita também adote em breve”, disse ele em 5 de novembro, sem oferecer um prazo.

O acordo assinado pelos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos contornou a questão da criação de um Estado palestino. Trump afirmou em 6 de novembro que o Cazaquistão aderiria aos Acordos.

Tensão! Jornalista questiona assassinato de jornalista turco na Embaixada saudita para o Príncipe Herdeiro Bin Salman na Casa Branca

Durante o encontro entre Trump e MBS, no Salão Oval da Casa Branca, uma repórter perguntou sobre a morte do turco Jamal Ahmad Khashoggi, editor-chefe do canal Al-Arab News e colunista do jornal The New York Times, após entrar no consulado saudita e ser assassinado por um esquadrão da morte.

O relatório feito pela inteligência dos Estados Unidos sobre o assassinato de Jamal Khashoggi concluiu que o príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, aprovou a operação para capturar ou matar o jornalista.

Trump perguntou à jornalista de onde ela era e depois a chamou de “notícia falsa”, acrescentando:

“Muita gente não gostou daquele senhor de quem você está falando. Gostando ou não dele, as coisas acontecem, mas ele não sabia de nada. E podemos deixar por isso mesmo. Você não precisa constranger nosso convidado fazendo uma pergunta dessas”.

Já Bin Salman (MBS) disse que foi “doloroso” saber da morte de Khashoggi.

“Tem sido doloroso para nós na Arábia Saudita. Seguimos todos os procedimentos corretos de investigação e aprimoramos nosso sistema para garantir que nada parecido tivesse acontecido. É doloroso e foi um erro enorme. Estamos fazendo o possível para que isso não se repita”, disse o príncipe herdeiro.

Príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman chega à Casa Branca, sendo recebido com pompas e honras por Donald Trump após 7 anos

Caças F-35 americanos sobrevoaram a Casa Branca para recepcionar o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, que pisa na Casa Branca para reunião de alto nível com Donald Trump.

https://x.com/areamilitarof/status/1990824882083348681?s=20

O presidente Donald Trump recebeu o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman (MBS) na Casa Branca nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, para uma importante e meticulosamente planejada visita oficial de trabalho. O encontro marcou a primeira viagem do príncipe herdeiro a Washington desde 2018, ressaltando os laços fortes e cada vez mais estreitos entre as duas nações sob a administração Trump.

A visita foi caracterizada por intercâmbios diplomáticos de alto nível, foco em importantes acordos econômicos e de defesa, e um esforço para consolidar a relação entre os dois líderes, frequentemente descrita como tendo uma estreita afinidade pessoal.

Para além dos acordos, a agenda dos líderes abrangeu uma série de questões estratégicas e regionais:

Segurança Regional e Irã: O fortalecimento da cooperação em defesa e do compartilhamento de informações de inteligência foi uma prioridade fundamental para ambas as nações, especialmente no contexto das tensões regionais e da necessidade de conter a influência do Irã. A possibilidade de um pacto formal de defesa entre os EUA e a Arábia Saudita foi um elemento central das discussões.

Os Acordos de Abraão e a Normalização: O Presidente instou veementemente a Arábia Saudita a aderir aos Acordos de Abraão e a normalizar as relações com Israel. Embora este continue a ser um objetivo fundamental da política externa da administração, as autoridades sauditas condicionaram qualquer progresso na normalização a um avanço claro e significativo em direção à criação de um Estado palestino.

Parceria Econômica: A visita teve como objetivo destacar os amplos laços comerciais, com um importante Fórum de Investimento EUA-Arábia Saudita agendado para o dia seguinte no Kennedy Center, reunindo dezenas de CEOs americanos e sauditas de alto escalão para fortalecer ainda mais os laços comerciais.

A visita demonstrou um claro compromisso da administração Trump em manter uma parceria sólida com o Reino, colocando a cooperação estratégica e econômica na vanguarda do relacionamento.

https://x.com/areamilitarof/status/1990825516182745127?s=20

O governo Trump também está negociando um acordo de venda com a Arábia Saudita para até 48 caças furtivos Lockheed Martin F-35 Lightning II, em um negócio que pode valer bilhões de dólares e que deve ser aprovado pelo Secretário de Defesa Pete Hegseth.

A Agência de Inteligência de Defesa do Departamento de Guerra, também conhecida como Pentágono, expressou sérias preocupações de segurança antes da visita do Príncipe Herdeiro Mohammed bin Salman.

URGENTE!! Secretário do Exército dos EUA coloca Forças Armadas em prontidão para atacar Venezuela, se necessário

O secretário do Exército dos EUA, Dan Driscoll, disse que as forças armadas americanas “estariam prontas, se solicitadas” a agir na Venezuela.

“O presidente e o secretário da Guerra dedicaram muito tempo a pensar no que é melhor para o povo americano. E posso falar da perspectiva do Exército, que é: temos muita experiência em treinamento naquela parte do mundo”, disse Driscoll no programa “Face the Nation”, da CBS News.

Além do próprio porta-aviões, descrito como a “plataforma de combate mais letal” da Marinha dos EUA, os EUA concentraram cerca de 15.000 militares na região, juntamente com mais de uma dúzia de navios de guerra, incluindo um cruzador, destróieres, um navio de comando de defesa aérea e antimíssil, navios de assalto anfíbio e um submarino de ataque. Também implantaram 10 caças F-35 em Porto Rico, que se tornou um centro para as forças armadas dos EUA como parte do foco crescente no Caribe.

Especialistas descrevem o nível de mobilização militar como significativo.

As forças armadas dos EUA realizaram o 21º ataque contra um barco do narcotráfico, matando 3 terroristas

O Pentágono realizou no sábado o 21º ataque conhecido contra uma embarcação supostamente envolvida com tráfico de drogas, anunciou o Comando Sul dos EUA no domingo.

“Informações de inteligência confirmaram que a embarcação estava envolvida no contrabando de narcóticos, transitando por uma rota conhecida de narcotráfico e transportando drogas”, publicou o Comando Sul nas redes sociais . “Três narcoterroristas do sexo masculino a bordo da embarcação foram mortos.”

“A embarcação transportava narcóticos no Pacífico Oriental e foi interceptada em águas internacionais”, segundo o comunicado.

O ataque mais recente eleva para 83 o número total de mortos em decorrência dos ataques militares dos EUA contra supostos barcos de narcotráfico. Os militares americanos estão utilizando diversos tipos de caças, drones e helicópteros de ataque para realizar os ataques, em uma campanha que, segundo autoridades, visa interromper o fluxo de drogas para os EUA.

O ataque ocorre dias depois de um oficial do Departamento de Defesa ter afirmado que os EUA realizaram seu 20º ataque contra um suposto barco de tráfico de drogas na semana passada.

O Departamento de Justiça informou ao Congresso que o governo não precisa de sua aprovação para realizar os ataques, que, segundo alguns especialistas, podem violar as leis americanas e internacionais.

A campanha em curso também começou a gerar tensões com aliados; o Reino Unido suspendeu o compartilhamento de informações com os EUA sobre embarcações suspeitas de tráfico de drogas para evitar cumplicidade nos ataques, que o Reino Unido considera ilegais.

O presidente da Colômbia também afirmou na semana passada que ordenou ao seu país a suspensão do compartilhamento de informações de inteligência com os EUA até que os ataques cessem.

Maduro pede que cidadãos dos EUA se unam à Venezuela pela paz nas Américas!

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, declarou à CNN, em meio a um comício em Caracas, na quinta-feira, que o povo dos Estados Unidos deve se unir à Venezuela pela paz nas Américas.

Suas declarações exclusivas surgem em meio a tensões crescentes com os EUA, que enviaram navios de guerra para o Caribe para alvejar o que alega serem embarcações de narcotráfico provenientes da Venezuela. Embora Washington insista que o reforço militar visa interromper o fluxo de narcóticos para os Estados Unidos, Caracas acredita que os EUA estão, na verdade, tentando forçar uma mudança de regime.

Maduro instou os EUA a não se envolverem em outro conflito prolongado, pedindo ao seu povo em espanhol: “Unir-se pela paz das Américas. Chega de guerras intermináveis. Chega de guerras injustas. Chega da Líbia. Chega do Afeganistão.”

Questionado se tinha uma mensagem para o presidente dos EUA, Donald Trump, Maduro respondeu em inglês: “Sim, paz, sim, paz”.

Ele não respondeu diretamente se estava preocupado com uma possível agressão por parte dos EUA. Em vez disso, simplesmente respondeu que estava focado em governar seu país em paz.

Maduro participava de um comício em massa da juventude venezuelana, a quem mais tarde instou a resistir ao que descreveu como uma ameaça de invasão dos EUA.