Argentina apresenta F-16 “não aeronavegável” para fins de treinamento

A chamada 25ª unidade F-16 de um lote de 24 caças de segunda mão construídos nos EUA comprados da Dinamarca foi revelada esta semana na Base Aérea Argentina de Tail.

Esta aeronave F-16 Fighting Falcon em particular não é aeronavegável e servirá apenas para fins de treinamento no Centro de Instrução Terrestre, foi explicado durante a cerimônia presidida pelo Ministro da Defesa Luis Petri, que insistiu que esta aquisição representava “soberania” e “paz”.

Ter uma aeronave permanentemente no solo para treinamento evitará ter que usar uma das outras 24 aeronaves que chegarão nos próximos anos, que terão capacidade operacional total e, portanto, podem estar sempre em serviço, foi explicado. A 25ª aeronave de dois assentos foi adquirida a um custo de AR$ 100 milhões (cerca de US$ 94.000).

Petri destacou o comprometimento do governo libertário do presidente Javier Milei em fortalecer as Forças Armadas e criticou as administrações passadas por enfraquecê-las. A Força Aérea Argentina não teve nenhuma aeronave supersônica desde que eliminou os Dassault Mirage IIIs restantes construídos na França há uma década. Os 24 F-16s comprados da Dinamarca devem chegar ao país em algum momento deste ano.

“Essa coisa que tenho nas costas, que estamos apresentando e que vai ser acompanhada por mais 24 aeronaves, se pudesse ser definida em uma palavra, seria ‘soberania’. Mas, se tivéssemos que escolher outra palavra para definir esse momento histórico, seria ‘paz’. Recuperamos nosso lugar entre as nações que entendem que a soberania se defende com determinação, com decisão política e com o comprometimento das Forças”, disse Petri. “Com a convicção do presidente Javier Milei viramos essa triste página e podemos dizer que o abandono e a negligência chegaram ao fim”, acrescentou.

URGENTE!! Juíza dos EUA diz que Trump Media e Rumble não precisam seguir ordem brasileira que consideram censura

De acordo com informações divulgadas pela emissora Reuters, um juiz dos EUA decidiu nesta terça-feira, 25 de fevereiro, a favor da empresa de mídia do presidente Donald Trump em uma disputa sobre se um importante juiz brasileiro censurou ilegalmente vozes de direita nas redes sociais nos Estados Unidos.

Em um caso movido pelo Trump Media & Technology Group (DJT.O) e a pela plataforma de compartilhamento de vídeos Rumble (RUM.O), uma juíza distrital dos EUA, Mary Scriven, disse que o Rumble não precisa cumprir a ordem do juiz brasileiro (Alexandre de Moraes) de remover contas baseadas nos EUA de um importante jornalista brasileiro, no caso Allan dos Santos.

A Trump Media e a Rumble processaram o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em 19 de fevereiro, acusando-o de tentar “censurar o discurso político legítimo nos Estados Unidos” protegido pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA, ao ordenar a remoção das contas.

Scriven, no entanto, disse que a ordem de Moraes ainda não foi aplicada e não foi entregue à Trump Media e à Rumble de acordo com os tratados internacionais.

Como resultado, o juiz de Tampa, Flórida, disse que a Trump Media e a Rumble não são obrigadas a cumprir as ordens de Moraes, tornando seu processo e pedido de ordem de restrição temporária prematuros.

Trump Media, Rumble e seus respectivos advogados não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. O Supremo Tribunal Federal ainda não se manifestou.

“Não é correto classificar a água do reator como vazamento” em Angra 2, diz Comissão Nacional de Energia Nuclear ao Área Militar

Em atenção às informações veiculadas sobre o suposto vazamento de produtos na usina nuclear Angra 2, o Área Militar entrou em contato com a assessoria de imprensa da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), entidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que visa o planejamento, orientação, supervisão e fiscalização do setor nuclear no país.

A CNEN esclareu as dúvidas referentes ao evento que se tornou manchete recentemente.

O Área Militar questionou se a Usina Angra 2 estaria operando em modo “estepe” e se “a segurança nuclear estaria em risco” proveniente do vazamento atual.

A CNEN respondeu que “não é correto classificar a quantidade de água que ultrapassa o primeiro selo e é contida no dreno localizado antes do segundo selo, como um vazamento”.

De acordo com a Eletronuclear à TV Record, o reparo deve ser feito apenas daqui há 12 meses, já que o problema seria na primeira vedação do reator que ainda conta com um segundo selo de proteção e um “dreno”. De acordo com o manual, para realizar o conserto, a Usina precisaria ser “desligada”.

Então questionamos se o “vazamento” atual está localizado no mesmo ponto do evento de 2010?

A Assessoria da CNEN deixou claro que “a situação de pequena perda de estanqueidade no sistema ocorre na mesma área”, ou seja, o local do evento de 2010 voltou a apresentar novas atividades anormais.

Por fim, questionamos se a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) havia sido notificada a respeito do suposto vazamento.

A CNEN destacou que “a usina está operando sem nenhuma violação de especificação técnica e a situação está sendo acompanhada com seriedade e responsabilidade pela CNEN . Não existe a previsão e/ou necessidade de comunicar a IAEA, uma vez que a situação não se enquadra nem mesmo como um evento não usual (ENU)”.

Agradecemos aos esclarecimentos prestados pela assessoria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Portanto, o evento atual não se traduz em atividade de “vazamento”, segundo a Comissão.

Atenção! Usina nuclear Angra 2 tem vazamento no núcleo do reator, segundo o R7

Segundo matéria do site R7 (Rádio e Televisão Record S.A), um vazamento na usina nuclear Angra 2, que vem sendo mantido sob sigilo, foi descoberto no dia 25 de dezembro do ano passado, no entanto, os gestores da usina decidiram que o reparo só será feito na próxima manutenção, daqui a 12 meses.

Ainda não existe risco iminente de liberação de radioatividade para o meio ambiente, mas manual da usina prevê que ‘reparo seja feito o mais rápido possível’.

Segundo informações de servidores locais ao site R7, a usina Angra 2 estaria funcionando em um modo “estepe” há quase dois meses. Apreensivos com a decisão da nova gestão, alguns afirmam que “a segurança nuclear está em risco”.

Em 21 de fevereiro, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Diretoria de Radioproteção e Segurança (DRS), emitiu uma nota esclarecendo que “acompanha de perto e em tempo real a situação operacional da Usina Nuclear de Angra 2, rebatendo qualquer alegação de sigilo ou falta de transparência”.

De acordo com a nota, “os dados coletados indicam que o vazamento interno no primeiro selo do vaso do reator se mantém estável e não compromete os critérios de segurança estabelecidos pelo projeto”, e acrescenta “que situação semelhante já foi registrada em 2010 e tratada dentro dos protocolos técnicos”.

O Área Militar entrou em contato com a assessoria de imprensa da CNEN para obter maiores esclarecimentos.

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