Quer fazer parte da “gloriosa” Polícia Federal do Brasil? Edital em maio!

A Polícia Federal terá um novo concurso com data prevista para começar oficialmente em maio, e a previsão para publicação do edital deverá acontecer no próximo dia 20 de maio.

A seleção vai oferecer 1 mil vagas imediatas para cinco cargos da área policial, que exigem nível superior e oferecem salários de até R$ 28.831,70.

O concurso foi autorizado no dia 14 de fevereiro, e mesmo com o prazo legal de até seis meses para a publicação do edital, a Polícia Federal decidiu acelerar o processo, com provas previstas para julho.

A organização do certame ficará por conta do Cebraspe, banca já tradicional em concursos de segurança pública. O contrato com a empresa será assinado no dia 5 de maio.

A “Polícia de Governo” deve abrir 2 mil vagas em concurso, segundo Ministro da Justiça

De acordo com matéria divulgada pela estatal de comunicação Agência Brasil, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou na quarta-feira, 29 de janeiro, a realização de um novo concurso da Polícia Federal que vai preencher 2 mil novas vagas, ampliando o número de integrantes da corporação de 13 mil para 15 mil policiais.

Segundo ele, isso repõe o efetivo histórico da PF. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que autorizou a seleção pública.    

A Polícia Federal do Brasil (PF), ou Departamento de Polícia Federal (DPF), ou Polícia de Governo, é uma instituição policial brasileira, subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que, de acordo com a Constituição de 1988, exerce com exclusividade as funções de polícia judiciária da União.

“Mais 2 mil policiais federais que serão distribuídos por todo o Brasil, muito importantes no combate ao crime organizado, na segurança das nossas fronteiras e no combate ao crime ambiental”, afirmou Lewandowski, detalhando que o presidente autorizou a chamada de mil profissionais em 2025 e mil em 2026. Ele estava acompanhado pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Segundo ela, a portaria interministerial com a autorização para o concurso, incluindo o número exato de vagas e cargos, será publicada em até duas semanas.

As vagas serão distribuídas entre todos os cinco cargos da PF: delegado, escrivão, papilocopista, agente e perito.

“O presidente deu uma grande prioridade para esse concurso. E a gente está anunciando logo agora, antes de outros [concurso] que vamos anunciar ao longo do ano, para que eles ingressem o mais rápido possível. Tem todo um processo longo e a entrada efetiva deve ocorrer no final desse ano ou só no ano que vem”, informou a ministra.

Ainda segundo Esther Dweck, os cálculos do governo estão em linha com a economia de R$ 1 bilhão em concursos públicos anunciada pela pasta da ministra no final do ano passado, e que consta na Lei Orçamentária Anual, e não será afetada por essa nova seleção.

As informações são da Agência Brasil. Acesse aqui.

Governo Lula proíbe policial atirar contra fugitivo desarmado! E quando o cidadão de bem será beneficiado?

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou nesta sexta-feira, 17 de janeiro, a portaria que determina que agentes de segurança pública não deverão apontar armas de fogo para pessoas em procedimentos de abordagem.

A portaria aprovada também destaca a proibição do emprego de armas de fogo contra pessoa em fuga que estiver desarmada ou contra um veículo que desrespeitar uma ordem de parada ou um bloqueio policial.

As novas regras com força de lei valem imediatamente para a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Penal Federal e demais forças de segurança federal.

Não obstante a isso, as novas regras atingirão tambpem os órgãos de segurança pública estaduais, distritais e municipais, caso usem o dinheiro do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (FPN).

De acordo com o secretário nacional de segurança pública, Mário Sarrubbo, as novas determinações visam “a proteção da vida dos policiais e da população bem como o estabelecimento de regras claras procedimentais para os policiais”.

Além das normas para uso da força, Lewandowski assinou uma portaria criando o Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força e outra que institui o Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado. Trata-se de um mecanismo claro de acompanhamento do trabalho das instituições policiais.

As novas regras protegem o policial ou facilitam o crime?

Em janeiro de 2024, um policial militar foi baleado na cabeça durante uma abordagem “às pessoas” durante a noite em Belo Horizonte, Minas Gerais. As pessoas então dispararam contra o militar que foi atingido com dois tiros, um deles acertou a cabeça do guerreiro.

Policial militar é baleado na cabeça por bandidos em Belo Horizonte

Em 2022, outro caso semelhante aconteceu. Um policial militar morreu após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma tentativa de abordagem “às pessoas” que trafegavam em uma rua de Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro.

Na ocasião, segundo informações da Polícia Militar, o sargento Nelcir de Paula Jacobino, de 53 anos, foi atingido na cabeça, socorrido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.

As facilidades impostas aos criminosos nos últimos três anos resultaram em sensações únicas para a população, impunidade e insegurança. Diante disso, quando que a sociedade de bem será beneficiada com leis e “regras”?

Como o Exército Brasileiro está tratando a prisão do General Braga Netto, segundo Gazeta do Povo

É importannte adiantar, antes de mais nada, que a prisão não gerou nenhuma comoção ou importância sentimental entre os colegas militares de alta patente do General de quatro estrelas Walter Souza Braga Netto.

Segundo matéria de Marilice para Gazeta do Povo, os oficiais de alta patente do Exército já esperavam a prisão preventiva do general desde o dia 21 de novembro, quando o militar foi indiciado.

Braga Netto foi preso na manhã deste sábado (14), no Rio de Janeiro, por suposta tentativa de golpe de Estado.

A decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que se baseou em investigações da Polícia Federal, que alegam que o ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro entregou dinheiro em uma sacola de vinho.

Para que se destinava o dinheiro?

O montante, que teria sido “obtido junto ao pessoal do agronegócio”, seria usado para financiar a prisão ou morte de Moraes, segundo as investigações.

Segundo ao apurado pelo Estadão, apesar da expectativa após indiciamento, o comandante do Exército, General Tomás Miguel Paiva, não teria sido informado previamente sobre a prisão de Braga Netto.

Ao que parece, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, também não foi comunicado antes da execução da medida.

Segundo relato da Gazeta do Povo, o Exército Brasileiro aguardava a Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizar a denúncia que, em 10 de dezembro, a Instituição foi favorável à prisão preventiva, mas divulgada apenas no sábado, 14 de dezembro, dia da prisão.

Ser General quatro estrelas, a mais alta patente da maior força militar do Brasil e da América Latina, provocaria uma ira entre os semelhantes e subordinados, mas não aconteceu.

Em nota rasa, o Exército Brasileiro afirmou que está acompanhando as determinações da Justiça e colaborando com as investigaçõe, mas reiterou que não se manifesta sobre processos conduzidos por outros órgãos, “procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”.

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