Argentina apresenta F-16 “não aeronavegável” para fins de treinamento

A chamada 25ª unidade F-16 de um lote de 24 caças de segunda mão construídos nos EUA comprados da Dinamarca foi revelada esta semana na Base Aérea Argentina de Tail.

Esta aeronave F-16 Fighting Falcon em particular não é aeronavegável e servirá apenas para fins de treinamento no Centro de Instrução Terrestre, foi explicado durante a cerimônia presidida pelo Ministro da Defesa Luis Petri, que insistiu que esta aquisição representava “soberania” e “paz”.

Ter uma aeronave permanentemente no solo para treinamento evitará ter que usar uma das outras 24 aeronaves que chegarão nos próximos anos, que terão capacidade operacional total e, portanto, podem estar sempre em serviço, foi explicado. A 25ª aeronave de dois assentos foi adquirida a um custo de AR$ 100 milhões (cerca de US$ 94.000).

Petri destacou o comprometimento do governo libertário do presidente Javier Milei em fortalecer as Forças Armadas e criticou as administrações passadas por enfraquecê-las. A Força Aérea Argentina não teve nenhuma aeronave supersônica desde que eliminou os Dassault Mirage IIIs restantes construídos na França há uma década. Os 24 F-16s comprados da Dinamarca devem chegar ao país em algum momento deste ano.

“Essa coisa que tenho nas costas, que estamos apresentando e que vai ser acompanhada por mais 24 aeronaves, se pudesse ser definida em uma palavra, seria ‘soberania’. Mas, se tivéssemos que escolher outra palavra para definir esse momento histórico, seria ‘paz’. Recuperamos nosso lugar entre as nações que entendem que a soberania se defende com determinação, com decisão política e com o comprometimento das Forças”, disse Petri. “Com a convicção do presidente Javier Milei viramos essa triste página e podemos dizer que o abandono e a negligência chegaram ao fim”, acrescentou.

Javier Milei anuncia a possível saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS) por graves condutas na pandemia

O governo argentino liderado por Javier Milei anunciou que planeja sair da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Um porta-voz do presidente Milei disse que a decisão de sair da OMS foi motivada por “profundas diferenças em relação à gestão da saúde, especialmente durante a pandemia [de Covid-19]”.

O anúncio ocorre pouco mais de duas semanas após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar uma ordem executiva para iniciar o processo de retirada do organismo internacional de saúde.

Os dois líderes expressaram admiração um pelo outro, com Milei chamando a reeleição de Trump de “o maior retorno político da história”, enquanto o presidente dos EUA descreveu seu colega argentino como “meu presidente favorito”.

A decisão do presidente Milei de retirar seu país da OMS segue os mesmos argumentos que sustentaram a saída dos Estados Unidos. Ambos citaram a resposta à pandemia de Covid-19, que resultou em um longo bloqueio imposto na Argentina, bem como preocupações com a influência chinesa no órgão global de saúde.

A diferença é o impacto que isso provavelmente terá na própria OMS.
Os EUA são de longe o maior contribuinte individual para o órgão da ONU, investindo cerca de US$ 950 milhões (£ 760 milhões) em 2024, quase 15% do orçamento total. A retirada dos EUA colocará algumas questões financeiras difíceis.

A Argentina, por outro lado, contribui com aproximadamente $8 milhões por ano.

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