O governo argentino liderado por Javier Milei anunciou que planeja sair da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um porta-voz do presidente Milei disse que a decisão de sair da OMS foi motivada por “profundas diferenças em relação à gestão da saúde, especialmente durante a pandemia [de Covid-19]”.
O anúncio ocorre pouco mais de duas semanas após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar uma ordem executiva para iniciar o processo de retirada do organismo internacional de saúde.
Os dois líderes expressaram admiração um pelo outro, com Milei chamando a reeleição de Trump de “o maior retorno político da história”, enquanto o presidente dos EUA descreveu seu colega argentino como “meu presidente favorito”.
A decisão do presidente Milei de retirar seu país da OMS segue os mesmos argumentos que sustentaram a saída dos Estados Unidos. Ambos citaram a resposta à pandemia de Covid-19, que resultou em um longo bloqueio imposto na Argentina, bem como preocupações com a influência chinesa no órgão global de saúde.
A diferença é o impacto que isso provavelmente terá na própria OMS.
Os EUA são de longe o maior contribuinte individual para o órgão da ONU, investindo cerca de US$ 950 milhões (£ 760 milhões) em 2024, quase 15% do orçamento total. A retirada dos EUA colocará algumas questões financeiras difíceis.
A Argentina, por outro lado, contribui com aproximadamente $8 milhões por ano.
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