Altos funcionários do governo Trump se reunem neste momento com uma delegação ucraniana na Arábia Saudita para discutir a guerra da Rússia na Ucrânia.
Washington e Kiev estão trabalhando para reparar seu relacionamento após a explosão no Salão Oval do mês passado entre Trump, o vice-presidente JD Vance e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Zelensky, que não estará na reunião, disse que a paz era um “objetivo compartilhado” da discussão. Autoridades americanas se reuniram separadamente com autoridades russas no final desta semana, segundo uma fonte.
Após a reunião na Casa Branca, Trump suspendeu a ajuda militar dos EUA e pausou o apoio de inteligência à Ucrânia enquanto tenta forçar Kiev a negociar um acordo de guerra com a Rússia sem se comprometer a fornecer garantias de segurança.
Quem está nas negociações?
A delegação da Ucrânia é composta pelo conselheiro de segurança nacional ucraniano, pelo ministro das Relações Exteriores e pelo ministro da Defesa.
Do lado dos EUA, o secretário de Estado, bem como o conselheiro de segurança nacional de Trump, estavam entre os que deveriam se reunir com seus colegas ucranianos.
Quais objetivos dos EUA?
O secretário de Estado Marco Rubio disse que os EUA queriam obter mais detalhes sobre a posição de Kiev e quais possíveis concessões a Ucrânia poderia estar disposta a fazer em um acordo, dizendo que os EUA estão em “modo de escuta”;
Rubio disse que o resultado da reunião de hoje “será fundamental” para determinar se a pausa dos EUA na ajuda militar e no compartilhamento de inteligência será suspensa;
E Rubio também salientou que o acordo mineral entre os EUA e a Ucrânia continua sendo trabalhado e que não será necessariamente fechado na reunião.
A situação na guerra se escala!
Os combates no terreno se intensificaram nas últimas semanas à medida que o relacionamento entre EUA e Ucrânia se deteriorava. A Rússia disse que derrubou centenas de drones ucranianos lançados em seu território durante a noite, horas antes das negociações de guerra.
Se confirmados, os ataques aéreos representariam um dos maiores contra a Rússia desde a invasão da Ucrânia. Os EUA ainda estão compartilhando informações com a Ucrânia que podem ajudar suas tropas a se defenderem, mas “reduziram” o compartilhamento de detalhes que poderiam ser usados para ataques ofensivos contra as forças russas, de acordo com duas autoridades de defesa dos EUA.