Trump busca convencer Lula a abandonar a proposta de substituir o dólar e Lula afirma que vai disputar o 4° mandato presidencial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi acolhido pelo presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, no Palácio Merdeka, em Jacarta, nesta quinta-feira (23).

Durante o encontro, os líderes firmaram múltiplos acordos bilaterais, fortalecendo uma cooperação estratégica entre os países. Em fala à imprensa, Lula anunciou sua decisão de concorrer a um quarto mandato presidencial em 2026 e reforçou a defesa do multilateralismo como base para as relações internacionais.

Às vésperas de uma possível reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump, Lula criticou práticas protecionistas e defendeu a ampliação do comércio internacional com o uso de moedas locais, reduzindo a dependência do dólar.

Esse tema é um dos pontos centrais nas negociações com os Estados Unidos. Segundo informações do blog de Valdo Cruz para G1, Trump busca convencer Lula a abandonar a proposta de substituir o dólar nas transações do Brics.

“Tenho 80 anos, mas a energia que carrego é a mesma de quando eu tinha 30. Estou preparado para disputar mais um mandato no Brasil”, declarou Lula.

Embora Lula já tenha sinalizado em outras ocasiões o interesse em concorrer à Presidência em 2026, suas declarações anteriores costumavam mencionar condições relacionadas à sua saúde e disposição física. Desta vez, ele se posicionou de maneira clara e definitiva sobre a candidatura.

Lula defende que “nenhum presidente” deve dar palpite sobre Venezuela e diz que “Cuba é um exemplo de povo e dignidade”

Sem citar o presidente Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa da Venezuela, e também de Cuba, em meio ao aumento da pressão dos Estados Unidos (EUA) contra o governo de Nicolas Maduro.

“Todo mundo diz que a gente vai transformar o Brasil na Venezuela. O Brasil nunca vai ser a Venezuela, e a Venezuela nunca vai ser o Brasil, cada um será ele [próprio]. O que defendemos é que o povo venezuelano é dono do seu destino, e não é nenhum presidente de outro país que tem que dar palpite de como vai ser a Venezuela ou vai ser Cuba”, disse Lula em Brasília.

O Brasil, em conjunto com a maioria dos países da América Latina, já havia manifestado preocupação com a movimentação militar de Washington nas águas do Caribe.

O presidente brasileiro falou um dia depois de Trump confirmar que autorizou a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela para derrubar o governo em Caracas, o que é uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas (ONU).

Lula também condenou a manutenção de Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo.

“O que nós dizemos publicamente é que Cuba não é um país de exportação de terroristas. Cuba é um exemplo de povo e dignidade”, disse.

Com informações de Agência Brasil, por Lucas Podeus León disponível aqui .

EUA descartam consultar Brasil sobre ação militar na Venezuela, afirma UOL

As tensões entre Estados Unidos e Venezuela, agravadas pela crise política e eleitoral no país vizinho, levantam debates sobre o papel do Brasil em um eventual conflito ou negociação.

A postura do governo Lula, que mudou a percepção dos EUA ao adotar uma posição mais crítica sobre as eleições venezuelanas, adiciona complexidade ao cenário, embora a influência brasileira nas decisões americanas seja limitada, especialmente em um governo Trump.

Segundo a colunista Mariana Sanches, no UOL News, os Estados Unidos não devem envolver o Brasil em uma possível operação militar na Venezuela, pois não precisam do apoio brasileiro e já presumem uma posição contrária do Brasil.

Para negociações diplomáticas, no entanto, o Brasil poderia ser considerado, embora não haja clareza sobre se os EUA buscarão esse apoio. A mudança na postura do governo Lula sobre as eleições venezuelanas alterou a percepção americana, mas é improvável que isso afete as decisões de um eventual governo Trump. A incerteza permanece sobre se e como os EUA abordarão o Brasil em relação à Venezuela.

Mariana Sanches destaca que a nova postura do governo Lula, que se recusou a legitimar as eleições venezuelanas devido à ausência de atas eleitorais, alterou a percepção de parlamentares americanos, como Marco Rubio, sobre o Brasil. Anteriormente crítico à relação de Lula com Maduro, Rubio agora vê o governo brasileiro com menos hostilidade no contexto venezuelano.

Na Casa Branca, Mauro Vieira diz que reiterou pedido para reversão do tarifaço de 50%

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou nesta quinta-feira que teve uma “conversa muito produtiva” com secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio.

O tarifaço de 50% dos Estados Unidos a produtos brasileiros foi um dos principais temas, segundo o ministro.

Os dois estiveram juntos mais cedo, por cerca de 1h15, na Casa Branca. Na maior parte da conversa, assessores estiveram presentes. Mas, durante 20 minutos, Vieira e Rubio estiveram a sós.

A reunião entre Rubio e Vieira ocorre na semana seguinte ao telefonema entre o presidente Lula e o presidente Donald Trump. O encontro ocorreu em meio às tratativas para uma reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.

Vieira afirmou que o encontro deve ocorrer “proximamente”, mas sem data nem local definidos.

Egípcio apontado como suposto operador da Al-Qaeda no Brasil lavou dinheiro para o Comando Vermelho, segundo Polícia Civil do RJ

De acordo com matéria do G1, a Polícia Civil do RJ descobriu que o egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, que já foi procurado pelo FBI e apontado como operador do grupo terrorista Al-Qaeda, lavou dinheiro para o Comando Vermelho.

O egípcio é um dos investigados no inquérito que levou à operação desta terça-feira (3), em que mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um dos alvos foi Vivi Noronha, mulher do MC Poze do Rodo. Mohamed não é alvo desta operação.

Segundo as investigações, Mohamed é um indivíduo “com relevante histórico no sistema financeiro informal vinculado ao Comando Vermelho” e foi procurado pelo FBI “por suspeita de atuar como agente facilitador de operações financeiras em nome da Al-Qaeda”.

Vale deixar bem claro que o nome de Mohamed foi retirado da lista de foragidos do FBI em 2019, após ser interrogado em São Paulo por agentes americanos. Na ocasião, ele afirmou em entrevista à revista Época que não era terrorista.

URGENTE!! Autoridades do governo Trump chegam ao Brasil para tratar de sanções contra Alexandre de Moraes e auxiliares

De acordo com matéria de Paulo Cappelli ao blog Metrópoles, integrantes do governo de Donald Trump já estariam no Brasil para tratar de sanções contra o Ministro do STF Alexandre de Moraes.

Apesar das autoridades já presentes, as conversas com congressistas brasileiros só devem acontecer após 5 de maio, quando David Gamble, o enviado especial de Trump para assuntos de sanções externas (Office of Sanctions Coordination), desembarcar no país.

Segundo Cappelli, David Gamble se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro (PL), que deverá levá-lo também para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília.

Jatinhos da FAB carregam ministros de Lula a inaugurações e obras, segundo Gazeta do Povo

De acordo com matéria de Lúcio Vaz para a Gazeta do Povo, com a aprovação do presidente Lula em queda, os ministros de Estado percorrem o país em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) para entregar obras, visitas a canteiros de obras e até assinatura de processo licitatório.

Ao todo, foram 207 voos de janeiro a abril, sem contar os 41 voos internacionais dos ministros, tudo pago pelo contribuinte. O ministro da fazenda, Fernando Haddad, fez 21 voos com equipamentos da FAB, todos eles de ida ou volta para São Paulo, onde faz reuniões com presidentes de grandes empresas e associações de classe.

Já o ministro da Educação, Camilo Santana, fez 18 voos pela FAB. Em 20 de março, esteve na assinatura da ordem de serviço das obras do PAC, em Maceió, acompanhado do deputado Arthur Lira (PP), ex-presidente da Câmara.

Em 6 de fevereiro, esteve no Rio de Janeiro para visita à escola da rede municipal e vistoria às obras do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Complexo do Alemão.

Quer fazer parte da “gloriosa” Polícia Federal do Brasil? Edital em maio!

A Polícia Federal terá um novo concurso com data prevista para começar oficialmente em maio, e a previsão para publicação do edital deverá acontecer no próximo dia 20 de maio.

A seleção vai oferecer 1 mil vagas imediatas para cinco cargos da área policial, que exigem nível superior e oferecem salários de até R$ 28.831,70.

O concurso foi autorizado no dia 14 de fevereiro, e mesmo com o prazo legal de até seis meses para a publicação do edital, a Polícia Federal decidiu acelerar o processo, com provas previstas para julho.

A organização do certame ficará por conta do Cebraspe, banca já tradicional em concursos de segurança pública. O contrato com a empresa será assinado no dia 5 de maio.

Brasileiro especialista em cibersegurança e reconhecido pelo FBI e Mossad revela o atual cenário cibernético no mundo

Na medida em que guerras se propagam pelo mundo, é cada vez mais evidente que o campo de batalha não se limita apenas ao físico. Hoje, países possuem a capacidade de atacar uns aos outros virtualmente, através do que chamamos de “Cyber War” (Guerra Cibernética).

Pensando nisso, nós da Área Militar decidimos conversar com Everton (@hydd3n.sec instagram), um Pesquisador de Segurança brasileiro que ganhou notoriedade por suas descobertas de falhas de segurança em sistemas de gigantes como Microsoft, Apple, Meta, NVIDIA, agências como NASA, FBI, Mossad e o Serviço Secreto dos EUA.

Durante nossa conversa, discutimos como as nações já não se garantem apenas em poderio bélico tradicional, mas constroem verdadeiras fortalezas e armas no campo digital.

Desde a atuação de grupos APT (Ameaças Persistentes Avançadas), compostos por hackers a serviço de governos, até o financiamento de campanhas de hacktivismo, desenvolvimento de ferramentas ofensivas e defensivas, e aquisição de spywares como o Pegasus, que permite espionagem silenciosa de alvos de alto valor estratégico.

Um dos casos mais emblemáticos desse tipo de guerra é o conflito entre Rússia e Ucrânia. Desde 2014, e de forma ainda mais intensa após 2022, a guerra cibernética entre essas nações tem escalado. Invasões a sites governamentais, ataques DDoS coordenados, tentativas de desestabilizar infraestruturas críticas e campanhas de desinformação digital são ações recorrentes.

A Rússia, com seu vasto histórico e estrutura cibernética consolidada, mantém protagonismo no cenário, com apoio de grupos como o Killnet e outros atores não estatais aliados ao Kremlin.

Outro episódio marcante e pioneiro foi o caso Stuxnet em 2010, um ataque cibernético altamente sofisticado, atribuído aos Estados Unidos e Israel, que visava sabotar o programa nuclear do Irã. O vírus Stuxnet conseguiu danificar fisicamente centrífugas nucleares sem a necessidade de um único disparo. Esse ataque foi um divisor de águas, mostrando ao mundo que uma linha de código poderia causar danos comparáveis a um míssil de precisão.

O cenário da guerra cibernética é silencioso, invisível a olho nu, mas com efeitos reais e devastadores.

Para saber mais sobre o trabalho do especialista brasileiro em cibersegurança basta acessa o perfil no instagram ( @hydd3n.sec )

Flávio Dino ordena a suspensão da mudança de nome de Guarda Municipal para Polícia Municipal, mas mantém atribuições

Abrindo um precedente que deve atingir outras cidades brasileiras que buscam alterar o nome da Guarda Civil Municipal para Polícia Municipal, o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu na segunda-feira, 24 de março, a mudança nominal da Guarda Civil de Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo.

A ordem de supensão veio após a Associação Nacional de Altos Estudos de Guarda Municipal solicitar o impedimento da mudança após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspender uma lei municipal que, entre outras medidas, mudava o nome da Guarda e regulamentava as atribuições.

A decisão de Flávio Dino se pautou em dispositivos constitucionais, declarando que “em nenhum momento o texto constitucional confere às guardas municipais a designação de polícia, reservando essa terminologia a órgãos específicos, como as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civis, Militares e Penais”.