Hamas volta atrás e diz que libertará reféns israelenses conforme planejado

O Hamas disse que libertará os reféns israelenses conforme planejado inicialmente após manter conversas “positivas” com mediadores, após uma disputa com Israel sobre o acordo de cessar-fogo em Gaza.

Sob o frágil cessar-fogo, o Hamas deve libertar mais reféns israelenses neste fim de semana, mas adiou a libertação, acusando Israel de violar os termos da trégua.

“O Hamas confirma sua posição contínua de implementar o acordo de acordo com o que foi assinado, o que inclui a troca de prisioneiros de acordo com o cronograma especificado”, disse uma declaração do grupo militante.

“As negociações foram caracterizadas por um espírito positivo”, disse o comunicado, acrescentando que o Egito e o Catar afirmaram que trabalhariam para “remover obstáculos e preencher lacunas”.

No entanto, esse é o resultado do ultimato dado por Donald Trump.

Na última segunda-feira, o presidente Donald Trump pediu que Israel cancelasse seu acordo de cessar-fogo com o Hamas e “deixe o inferno acontecer” se o Hamas não devolver os reféns que ainda estão presos em Gaza até o meio-dia de sábado, 15 de fevereiro.

Mais cedo na segunda-feira, o Hamas ameaçou adiar a próxima libertação de reféns programada para ocorrer no sábado “até novo aviso”, acusando Israel de violar o acordo de cessar-fogo.

“No que me diz respeito, se todos os reféns não forem devolvidos até sábado, às 12 horas — acho que é um momento apropriado — eu diria, cancelem e todas as apostas serão canceladas e que o inferno aconteça”, disse o presidente a repórteres no Salão Oval após assinar ações executivas.

“Eu diria que eles devem ser devolvidos até as 12 horas de sábado, e se não forem devolvidos – todos eles, não aos poucos, não dois e um e três e quatro e dois. Sábado às 12 horas, e depois disso, eu diria, o inferno vai explodir.”

Ex-reféns israelenses dos terroristas do Hamas ficaram em cativeiro dentro de edifícios da ONU em Gaza

No dia 7 de outubro de 2023, dia da invasão e ataque terrorista genocida doos terroristas palestinos do Hamas apoiados pelo Irã e nações árabes, sequestraram as israelenses Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher.

Agora libertas, as reféns relataram suas experiências de cativeiro em Gaza, onde, entre outros locais, foram mantidas em instalações administradas pela agência de assistência a refugiados palestinos (UNRWA), uma instituição da ONU destinadas a civis da Palestina.

As mulheres relataram o caso do sequestro dentro das instalações da ONU para a mídia israelense, logo depois da libertação, no último domingo, 19 de janeiro. A libertação das reféns ocorreu como parte do acordo de cessar-fogo entre as partes.

De acordo com a Revista Oeste em reportagem de 23 de janeiro, o governo de Israel expressou indignação e afirmou que a “ONU se recusa a condenar o Hamas por esconder reféns em espaços civis”.

Israel e o uso de instalações da ONU pelo Hamas

Segundo a Revista Oeste, a emissora israelense Channel 13 relatou, inicialmente, o uso das instalações da ONU por parte do Hamas. A emissora destacou que o grupo terrorista utilizou abrigos da UNRWA para proteger reféns, ciente de que as Forças de Defesa de Israel (FDI) evitariam atacar locais civis.

Acusações de que instalações da ONU em Gaza são alvo de atividades terroristas não são novidade. Desde 2014, Israel denuncia a utilização de escolas e abrigos da UNRWA pelo Hamas.

Segundo reportagem da Oeste, apesar dos argumentos de Israel, a ONU ainda não tomou medidas contra o Hamas, o que coloca em cheque a imparcialidade da UNRWA em Gaza. Primordialmente, a agência tem a responsabilidade de fornecer assistência humanitária e gerenciar abrigos e escolas na região.

Para aprofundar a leitura, acesse o site revistaoeste.com

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