Psol quer a extinção do “batalhão dos kids pretos”, uma força especial do Exército Brasileiro

Os “kids pretos”, também chamados de “forças especiais” (FE), são militares da ativa ou da reserva do Exército Brasileiro desde 1957, com um efetivo aproximado atualmente em torno de 2, 5 mil militares, são considerados a “nata” das Forças Armadas se tratando de estratégia operacional em amplo cenário de ação.

No entanto, por conta das últimas repercussões midiáticas e judiciais negativas em torno dos militares brasileiros, os chamados Kids Pretos estão sendo ameaçados por pessoas e organizações sem qualquer conhecimento do ramo.

Após a prisão do general Braga Netto, neste sábado (14), de acordo com informações da Gazeta do Povo, os parlamentares da bancada do Psol na Câmara dos Deputados vão protocolar um pedido ao Ministério da Defesa pedido a extinção dos chamados “kids pretos”.

A iniciativa é do deputado psolista Chico Alencar e inclui a apresentação de um requerimento de informações sobre o funcionamento dos batalhões especiais das Forças Armadas. Segundo o partido, o pedido de extinção dos “kids pretos” e o requerimento de informações serão enviados ao Ministério da Defesa na próxima segunda-feira (16).

De acordo com o Exército, a nomenclatura “kid preto” é um apelido informal atribuído aos militares de Operações Especiais do Exército Brasileiro, pelo fato de usarem um gorro preto. O processo seletivo para as Forças de Operações Especiais é realizado entre militares voluntários que realizam curso de Ações de Comandos e de Forças Especiais, segundo o Exército.

Marinha do Brasil tem oficiais que recebem em dólar e altos salários, segundo o Estadão

De acordo com uma matéria desenvolvida pelo jornalista André Shalders do jornal Estadão, a Marinha do Brasil tem oficiais que recebem soldos em dólar e salários que podem chegar a R$ 216 mil por mês.

Segundo a matéria, a Esquadra Naval tinha 820 pessoas em missões no exterior e despesa chegou a R$ 44 milhões no mês. Entre os beneficiados das regalias da Armada está o irmão do chefe do departamento de Comunicação que produziu um vídeo recente falando dos “sacrifícios” da vida na Marinha Brasileira em contraposição a “privilégios” da vida civil.

No fim do filme publicado pela Marinha, uma marinheira questiona: “Privilégios? Vem para a Marinha!”. De acordo com a reportagem, em agosto deste ano, o irmão do chefe do departamento responsável pelo vídeo, que também é da Marinha, recebeu em dólares o equivalente a R$ 216,3 mil líquidos, entre salário, verbas indenizatórias e gratificações.

O Estadão entrou em contato com a Marinha, que justificou as contas no Exterior em acordo com a lei e que a peça busca “destacar e reconhecer o constante sacrifício de marinheiros e fuzileiros navais”.


Após a divulgação do vídeo, a plataforma X destacou uma nota da comunidade dizendo que “o vídeo apresentado não reflete a realidade. Os militares da Marinha recebem benefícios e salários superiores à média da população brasileira. Por outro lado, grande parte dos brasileiros enfrenta jornadas de trabalho longas e exaustivas, com pouco tempo para descanso”.

Segundo a matéria do Estadão, desde março deste ano, o contra-almirante Alexandre Taumaturgo Pavoni é o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM), responsável por divulgar as ações da armada brasileira. O departamento foi o responsável pelo vídeo do Dia do Marinheiro deste ano.

O capitão-de-mar-e-guerra Leonardo Taumaturgo Pavoni, irmão mais novo do chefe do CCSM, atuou como assessor do Conselheiro Militar da missão permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU), na sede da entidade, em Nova Iorque. Em agosto, recebeu US$ 14.163,58 de salário líquido, e mais US$ 21.593,00 em verbas indenizatórias.

Para maiores detalhes acesse a matéria do Estadão clicando aqui.

Minhas notícias Trump alerta os países BRICS contra a substituição do dólar americano e promete taxar o Brasil!

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, exigiu no sábado que os países membros do BRICS se comprometam a não criar uma nova moeda ou apoiar outra moeda que substitua o dólar americano ou enfrentar tarifas de 100%.

“Exigimos um compromisso desses países de que não criarão uma nova moeda BRICS, nem apoiarão nenhuma outra moeda para substituir o poderoso dólar americano, ou enfrentarão tarifas de 100% e devem esperar dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia dos EUA”, escreveu Trump em sua plataforma de mídia social, Truth Social.

“Eles podem ir procurar outro ‘otário’. Não há chance de que os BRICS substituam o dólar americano no comércio internacional, e qualquer país que tente deve dar adeus à América.”

Desde janeiro deste ano, o grupo Brics tem dez membros plenos. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao bloco como membros permanentes Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Em outubro, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em reunião de cúpula dos países do Brics em Kazan, na Rússia, que o bloco de países emergentes avance na criação de meios de pagamento alternativos entre si, fugindo da necessidade de uso do dólar.

O desenvolvimento de um mecanismo de compensação de pagamentos em moedas locais é uma das prioridades do Brasil no Brics, que quer ver o bloco menos dependente do uso do dólar nas suas transações internas.

O Brasil assume a presidência do bloco a partir deste ano e durante 2025, e tem a intenção de acelerar essa proposta e também ampliar a atuação do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco do Brics, atualmente presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff.

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