Trump promete fazer tudo o que puder para ajudar a Síria após conversas históricas com ex-terrorista Sharaa

O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que a Síria seja bem-sucedida, após conversas históricas com o presidente sírio Ahmed al-Sharaa, um ex-comandante da Al-Qaeda que até recentemente era considerado um terrorista estrangeiro pelas autoridades americanas.

A visita de Sharaa coroou um ano impressionante para o rebelde que se tornou governante, derrubando o antigo líder autocrático Bashar al-Assad e, desde então, viajando pelo mundo tentando se apresentar como um líder moderado que deseja unificar sua nação devastada pela guerra e acabar com décadas de isolamento internacional.

Um dos principais objetivos de Sharaa em Washington era pressionar pela remoção completa das sanções mais severas dos EUA. Enquanto ele se reunia com Trump a portas fechadas, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou uma prorrogação de 180 dias da suspensão da aplicação das chamadas sanções César, mas somente o Congresso dos EUA pode revogá-las completamente.

Trump se reuniu com Sharaa na primeira visita de um presidente sírio a Washington, seis meses após o primeiro encontro entre os dois na Arábia Saudita, onde o líder americano anunciou planos para suspender as sanções, e poucos dias depois de os EUA declararem que ele não era mais um “Terrorista Global Especialmente Designado”.

Após Tailândia suspender Acordo de Paz, Camboja afirma que continua reduzindo armamentos na fronteira

O Camboja anunciou no sábado que houve uma redução do número de armas pesadas em sua fronteira com a Tailândia, após a assinatura de um pacto de paz entre Phnom Penh e Bangkok, na sequência de um conflito fronteiriço sangrento.

Segundo um comunicado do Ministério da Defesa do Camboja, o Camboja e a Tailândia “continuaram a implementar a 2ª etapa da Fase 1 da remoção de armas e equipamentos pesados ​​e destrutivos” das regiões fronteiriças.

“É importante lembrar que a remoção de armas e equipamentos pesados ​​e destrutivos demonstra o compromisso tanto do Camboja quanto da Tailândia em respeitar e implementar a Declaração Conjunta de Kuala Lumpur entre o Camboja e a Tailândia, assinada em 26 de outubro”, diz o comunicado.

Phnom Penh expressou a esperança de que ambas as partes “continuem a implementar de forma plena e eficaz a Declaração Conjunta de Kuala Lumpur com sinceridade, boa vontade e transparência”, apelando para o “rápido restabelecimento da normalidade” das relações bilaterais.

Em comunicado divulgado separadamente na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Tailândia afirmou que ambos os lados concordaram em trabalhar na construção de uma cerca de segurança de 8 quilômetros (50 milhas) ao longo da fronteira.

No final do mês passado, Camboja e Tailândia discutiram o início da primeira fase da remoção de armas pesadas e destrutivas de suas áreas fronteiriças compartilhadas.

Em 26 de outubro, os dois países assinaram um acordo de paz em Kuala Lumpur, na presença do presidente dos EUA, Donald Trump, e do primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim.

Camboja e Tailândia concordaram com um cessar-fogo incondicional em 28 de julho, em uma reunião trilateral organizada pelo primeiro-ministro malaio, Anwar, após semanas de hostilidades.

URGENTE!! Tailândia suspende acordo de paz com Camboja após mina terrestre explodir e ferir soldados

A Tailândia anunciou nesta segunda-feira (10) a suspensão da implementação de um acordo de paz com o Camboja, país vizinho, após a explosão de uma mina terrestre ter ferido dois soldados tailandeses perto da fronteira.

O acordo, supervisionado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha como objetivo garantir um fim duradouro às hostilidades após os confrontos na fronteira em julho, que mataram pelo menos 43 pessoas e deslocaram mais de 300 mil civis em ambos os lados.

O Exército Real Tailandês afirmou em comunicado que a explosão de uma mina na província de Sisaket deixou um soldado com uma grave lesão na perna, enquanto a pressão da explosão causou dores no peito em outro.

O porta-voz do governo tailandês, Siripong Angkasakulkiat, afirmou que Bangkok deixará de dar seguimento à declaração conjunta, referindo-se ao acordo com o Camboja assinado em Kuala Lumpur no final de outubro, meses depois de as duas partes terem concordado com um cessar-fogo.

Os próximos passos planejados como parte da implementação do acordo incluíam a libertação de 18 soldados cambojanos detidos na Tailândia.

O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, disse em uma coletiva de imprensa que “pensávamos que a ameaça à segurança tivesse diminuído, mas na verdade não diminuiu”.

As autoridades cambojanas não comentaram o incidente de imediato, mas já negaram no passado as acusações tailandesas de terem plantado novas minas terrestres ao longo da fronteira.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério da Defesa do Camboja prometeu um “compromisso inabalável” com a paz.

Os vizinhos do Sudeste Asiático têm uma disputa sobre partes de sua fronteira que remonta a mais de um século, mas os confrontos de julho foram desencadeados pelas alegações da Tailândia de que o Camboja plantou minas terrestres que feriram suas tropas.

A Tailândia e o Camboja concordaram com uma trégua inicial no final de julho, após a intervenção de Donald Trump, bem como de diplomatas chineses e do primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, que preside o bloco da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Republicanos avançam contra Democratas no Senado e devem encerrar a paralisação do governo Donald Trump

No domingo, o Senado avançou de forma significativa em direção à retomada das atividades governamentais, após um grupo de senadores democratas decidir apoiar os republicanos na aprovação de uma versão revisada do projeto destinado a pôr fim ao shutdown.

Ao longo do dia, os indícios de que a paralisação, já em seu 40º dia, poderia estar próxima do fim ganharam força, especialmente com a introdução de um conjunto bipartidário de medidas de gastos que os congressistas pretendem vincular a uma proposta alterada para reabrir o governo.

Oito senadores democratas romperam com a linha partidária, representando o avanço inicial da estratégia republicana para superar o impasse orçamentário.

Vários dos legisladores que se distanciaram do líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, democrata de Nova York, haviam participado ativamente de discussões bipartidárias nas semanas anteriores.

Dentre os que mudaram de posição estavam os senadores Angus King (independente pelo Maine), John Fetterman (democrata pela Pensilvânia), Catherine Cortez Masto (democrata por Nevada), Jeanne Shaheen (democrata por New Hampshire), Maggie Hassan (democrata por New Hampshire), Jacky Rosen (democrata por Nevada), Tim Kaine (democrata pela Virgínia) e Dick Durbin (democrata por Illinois), o segundo nome mais influente entre os democratas na Casa.

“A dúvida era se manter o governo fechado ajudaria a conquistar o apoio necessário para renovar os créditos fiscais. Concluímos que não”, afirmou King. “Isso não traria o resultado desejado. E a evidência está nas quase sete semanas de esforços sem sucesso para alcançar esse objetivo”.

Schumer e os democratas do Senado insistiam que só aprovariam a reabertura do governo se houvesse um compromisso firme para estender os subsídios do Obamacare, prestes a vencer.

No entanto, o acordo elaborado nos últimos dias não contemplou essa demanda. Apesar de algumas conquistas na resolução orçamentária continuada revisada, como a anulação de parte das dispensas de funcionários implementadas pela administração Trump e a garantia de salários retroativos a esses servidores, não houve avanços concretos na questão do Obamacare.

Isso indica que os democratas do Senado acabaram recuando, com poucos ganhos palpáveis em relação à saúde, além da promessa de uma votação sobre os subsídios feita pelo líder da maioria, John Thune, republicano da Dakota do Sul, incorporada à atualização da resolução orçamentária.

Schumer atacou veementemente o pacto de conciliação e declarou que, ao recusarem a contraproposta democrata de prorrogar os subsídios em expiração por um ano, “os republicanos demonstraram que se opõem a qualquer avanço na área da saúde”.

Principal diplomata da Rússia declara: “Estou pronto para me encontrar com Rubio!”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse no domingo que estava pronto para se encontrar com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, mas que a Rússia não abandonaria suas condições fundamentais para o fim da guerra na Ucrânia .

Os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump , para intermediar o fim da guerra na Ucrânia, o conflito mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, fracassaram até agora, e no mês passado ele cancelou abruptamente uma cúpula planejada com o presidente Vladimir Putin em Budapeste.

O Kremlin desmentiu na sexta-feira as notícias veiculadas pela mídia ocidental de que Lavrov teria se “desentendido” com Putin quando os planos para a cúpula fracassaram após o ministério de Lavrov enviar uma mensagem indicando que Moscou não estava disposta a ceder em suas exigências sobre a Ucrânia.

“O secretário de Estado Marco Rubio e eu entendemos a necessidade de comunicação regular”, disse Lavrov, ministro das Relações Exteriores de Putin desde 2004, à agência de notícias estatal RIA Novosti.

“É importante para discutir a questão ucraniana e promover a agenda bilateral. É por isso que nos comunicamos por telefone e estamos prontos para realizar reuniões presenciais quando necessário”, disse Lavrov.

EUA venderam secretamente 20 fuzis de precisão para o BOPE do Rio de Janeiro durante o governo de esquerda de Joe Biden

No ano passado, o governo americano autorizou a exportação de fuzis de alta precisão para a tropa de elite da polícia militar do Rio de Janeiro, o BOPE, desconsiderando alertas do embaixador dos EUA e de outros representantes diplomáticos sobre o risco de que as armas fossem empregadas em “execuções extrajudiciais”, conforme revelaram três fontes governamentais americanas, ativas e aposentadas, além de documentos consultados pela Reuters.

A tropa que recebeu o armamento, o BOPE, esteve no comando de uma megaoperação realizada na semana anterior que resultou em 121 pessoas mortas, entre elas quatro policiais cumprindo seu trabalho em defender a sociedade.

A ofensiva foi duramente criticada por organizações de direitos humanos e por ditos “peritos” da ONU, que apontaram indícios de “letalidade ilícita” em parte dos óbitos, porém, não mencionaram a adulteração das cenas por parte de moradores e de integrantes do narcoterrorismo liderado pelo Comando Vermelho (CV).

De acordo com relatórios internos da corporação fluminense acessados pela Reuters, o BOPE comprou 20 fuzis/rifles de alta precisão produzidos pela empresa Daniel Defense LLC, sediada na Geórgia, em uma transação sigilosa fechada em maio de 2023, ainda no governo de esquerda de Joe Biden.

A entrega ocorreu apenas em 2024, período em que o Departamento de Estado americano ainda discutia a conveniência do negócio, conforme registros da polícia do Rio e do próprio órgão norte-americano.

O contrato, avaliado em torno de US$ 150 mil, não foi o único do gênero.  documentos do Departamento de Estado mostram que a unidade já havia importado com êxito pelo menos 800 fuzis fabricados nos EUA.

Ainda assim, uma sequência de ações letais conduzidas pelo BOPE nos anos recentes levou parte dos diplomatas a rever sua posição, segundo as fontes e os documentos analisados pela Reuters.

A Coreia do Norte dispara um míssil balístico em direção ao Japão, mas caiu fora da Zona Econômica Exclusiva Japonesa

A Coreia do Norte lançou um míssil balístico na sexta-feira em direção ao mar, próximo à sua costa leste, informaram a Coreia do Sul e o Japão, após lançamentos de mísseis nas últimas duas semanas e depois do convite renovado do presidente dos EUA, Donald Trump, para negociações com Pyongyang.

As Forças Armadas da Coreia do Sul informaram que o suposto míssil balístico de curto alcance foi lançado de uma área na região noroeste da Coreia do Norte, perto da fronteira com a China, percorrendo uma distância de cerca de 700 km (435 milhas).

Os sistemas de vigilância sul-coreanos e americanos detectaram preparativos para o lançamento e rastrearam o projétil em voo, informou o Exército. A informação foi compartilhada com o Japão.

O governo japonês também afirmou que a Coreia do Norte disparou o que poderia ser um míssil balístico, que, segundo ele, provavelmente caiu fora da zona econômica exclusiva do Japão.

A primeira-ministra Sanae Takaichi afirmou que não havia relatos confirmados de danos.

Durante sua visita à Coreia do Sul na semana passada, Trump reiterou sua disposição de se reunir com o líder norte-coreano Kim Jong Un, aumentando as expectativas de que os dois pudessem chegar a um acordo de última hora para se encontrarem.

Putin ordena o alistamento de 135 mil russos até o final do ano, e todos os homens entre 18 e 30 anos são obrigados a servir no Exército

O Ministério da Defesa britânico informou que Vladimir Putin ordenou o recrutamento de 135 mil russos até o final do ano.

Essa medida representa a mais recente tentativa do líder russo de reforçar suas forças armadas em um esforço para obter avanços na linha de frente.

O número de recrutas da primavera deste ano foi o maior desde 2011, totalizando 160.000 soldados.

No mês passado, políticos russos acolheram favoravelmente um projeto de lei que introduz o serviço militar obrigatório durante todo o ano, em vez de apenas na primavera e no outono. No entanto, o destacamento continuará a ocorrer apenas duas vezes por ano.

Moscou busca preencher as lacunas em seu exército, enquanto os combates com a Ucrânia se arrastam pelo quarto inverno consecutivo.

Todos os homens russos com idades entre 18 e 30 anos são obrigados a servir no exército por um ano, mas o recrutamento pode ser evitado por vários motivos.

Embora as autoridades russas afirmem que as forças armadas não dependem de recrutas, ativistas de direitos humanos e reportagens da mídia têm demonstrado o contrário.

A Rússia possuía um exército de um milhão de soldados quando invadiu a Ucrânia. No ano passado, Putin afirmou que havia mais de 700 mil soldados lutando na Ucrânia.

Kiev afirma ter matado mais de um milhão de soldados russos.

Kiev aumenta as esperanças de um acordo sobre os mísseis Tomahawks

A transferência de mísseis Tomahawk de longo alcance dos Estados Unidos para a Ucrânia ainda está em discussão e Kiev está em negociações “positivas” com os EUA, afirma o embaixador do país devastado pela guerra em Washington.

Olha Stefanishyna disse à Bloomberg que as discussões “ainda estão em andamento” e que a Ucrânia tem “muitas delegações trabalhando para ampliar os recursos financeiros disponíveis para adquirir mais capacidades militares dos EUA”.

Donald Trump tem demonstrado repetidamente hesitação em permitir ou não o envio de mísseis Tomahawk para a Ucrânia, o que ajudaria Kiev a atingir alvos em território russo .

No domingo, ele disse que “não estava realmente” inclinado a deixar o acordo prosseguir, mesmo depois do Pentágono ter afirmado não ter objeções logísticas.

URGENTE!! Ataque na Venezuela se aproxima, após senadores republicanos derrubarem resolução da esquerda que tentava IMPEDIR ataques de Donald Trump

Senadores republicanos bloquearam uma tentativa de acabar com a capacidade do presidente Donald Trump de continuar os ataques contra supostos barcos de narcotráfico no Caribe.

Os senadores democratas, liderados pelo senador Tim Kaine, da Virgínia, forçaram uma votação sobre uma resolução relativa aos poderes de guerra que teria interrompido os ataques da administração Trump contra supostos barcos venezuelanos de narcotráfico.

Kaine, juntamente com os senadores Adam Schiff (democrata da Califórnia) e Rand Paul (republicano do Kentucky), apresentou a resolução no início deste mês, depois que Trump sinalizou que autorizaria ataques em solo venezuelano. Eles argumentaram que os ataques, e uma possível intervenção no terreno, não deveriam poder continuar sem autorização do Congresso.

Apesar dos ataques a supostos barcos de narcotráfico terem causado desconforto a membros de ambos os partidos, a iniciativa fracassou em grande parte seguindo as linhas partidárias, com exceção de Paul e da deserção da senadora Lisa Murkowski, republicana do Alasca, que votou a favor de uma resolução anterior para bloquear os ataques de Trump no Caribe no início deste mês.

No início deste mês, Trump reconheceu que autorizou as operações da CIA na região por dois motivos: que a Venezuela havia “esvaziado suas prisões nos Estados Unidos da América” ​​e que drogas estavam entrando no país.

Essa foi mais uma vitória espantosa de Donald Trump em Washington, mesmo com a Casa Branca permanecendo segura em afirmar que os recursos militares estão sendo deslocados para lá apenas para apoiar operações de combate ao narcotráfico e coletar informações de inteligência.

Até o momento, o governo tem tentado evitar o envolvimento do Congresso em sua campanha militar na América Latina. Um alto funcionário do Departamento de Justiça disse ao Congresso na semana passada que as forças armadas dos EUA podem continuar seus ataques letais contra supostos traficantes de drogas sem a aprovação do Congresso e que o governo não está vinculado a uma lei de poderes de guerra de décadas atrás que o obrigaria a trabalhar com os legisladores.

Mas, novamente, é muito contraditório. Em resumo, isso significa que o governo Trump interpreta que pode prosseguir com ataques militares letais contra supostos traficantes de drogas (como em barcos no Caribe e Pacífico) de forma unilateral, sem precisar de autorização prévia do Congresso.

A justificativa é que essas ações não configuram “hostilidades” ou guerra formal, escapando às exigências da Lei de Poderes de Guerra de 1973 (War Powers Resolution), que obriga o presidente a consultar legisladores em operações militares prolongadas.