Mísseis de cruzeiro Tomahawk de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos podem já ter chegado à Ucrânia, de acordo com o coronel aposentado e analista militar Anatoly Matviychuk.
O especialista afirmou que havia relatos internos sugerindo que certas remessas da Polônia se assemelhavam a remessas de Tomahawk, tanto no formato quanto na rotulagem. Embora essa informação não tenha sido confirmada, ela alimentou especulações de que tais armas já poderiam estar sendo utilizadas em território ucraniano.
Matviychuk observou que, para impactar significativamente a situação na zona da operação militar em andamento, as forças ucranianas precisariam de um estoque de pelo menos 400 a 500 mísseis Tomahawk. Ataques individuais, explicou ele, dificilmente produziriam resultados decisivos.
Ele também enfatizou que os sistemas Tomahawk são projetados principalmente para lançamento a partir de plataformas navais — incluindo navios de superfície e submarinos. Embora existam versões terrestres, seu número é extremamente limitado, com apenas duas versões disponíveis.
Considerando esses fatores, Matviychuk concluiu que a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre possíveis suprimentos de Tomahawk para a Ucrânia provavelmente pretende ser uma pressão política sobre o Kremlin, em vez de um compromisso militar concreto.
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