URGENTE!! Tailândia suspende acordo de paz com Camboja após mina terrestre explodir e ferir soldados

Foto: The U.S. National Archives/SSGT Daniel C. Perez
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A Tailândia anunciou nesta segunda-feira (10) a suspensão da implementação de um acordo de paz com o Camboja, país vizinho, após a explosão de uma mina terrestre ter ferido dois soldados tailandeses perto da fronteira.

O acordo, supervisionado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha como objetivo garantir um fim duradouro às hostilidades após os confrontos na fronteira em julho, que mataram pelo menos 43 pessoas e deslocaram mais de 300 mil civis em ambos os lados.

O Exército Real Tailandês afirmou em comunicado que a explosão de uma mina na província de Sisaket deixou um soldado com uma grave lesão na perna, enquanto a pressão da explosão causou dores no peito em outro.

O porta-voz do governo tailandês, Siripong Angkasakulkiat, afirmou que Bangkok deixará de dar seguimento à declaração conjunta, referindo-se ao acordo com o Camboja assinado em Kuala Lumpur no final de outubro, meses depois de as duas partes terem concordado com um cessar-fogo.

Os próximos passos planejados como parte da implementação do acordo incluíam a libertação de 18 soldados cambojanos detidos na Tailândia.

O primeiro-ministro tailandês, Anutin Charnvirakul, disse em uma coletiva de imprensa que “pensávamos que a ameaça à segurança tivesse diminuído, mas na verdade não diminuiu”.

As autoridades cambojanas não comentaram o incidente de imediato, mas já negaram no passado as acusações tailandesas de terem plantado novas minas terrestres ao longo da fronteira.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério da Defesa do Camboja prometeu um “compromisso inabalável” com a paz.

Os vizinhos do Sudeste Asiático têm uma disputa sobre partes de sua fronteira que remonta a mais de um século, mas os confrontos de julho foram desencadeados pelas alegações da Tailândia de que o Camboja plantou minas terrestres que feriram suas tropas.

A Tailândia e o Camboja concordaram com uma trégua inicial no final de julho, após a intervenção de Donald Trump, bem como de diplomatas chineses e do primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, que preside o bloco da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).


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